Teoricamente, o aeróbico em jejum é um método que atua sintetizando, uma carga de exercício moderada com o jejum, isto é, praticar atividades físicas sem uma alimentação prévia.
Conhecido, também como AEJ a prática, objetiva utilizar como estratégia a abstenção total da alimentação, anterior ao treino. Desse modo, o atleta executa exercícios de baixa e moderada intensidade, a fim de promover o emagrecimento saudável.
De modo geral, as atividades físicas devem ser reproduzidas ainda ao acordar, sendo assim, alternando entre caminhada, agachamento, polichinelo e bicicleta.
Por conseguinte, o aeróbico em jejum é uma estratégia ainda em recurso de estudos e tecnologias para a sua prática persistentes. Isto é, o método deve ser executado com o auxílio de um profissional, como também, periodicamente com o propósito de equilibrar o metabolismo.
Como funciona?
Em tese, a técnica de aeróbico em jejum funciona como um estimulante de energia. Em outras palavras, o AEJ executa as reservas de gordura como fonte de energia, à vista que durante o jejum os níveis de glicose são reduzidos.
Logo, o emagrecimento é uma consequência do processo de queima de gordura transformada em energia, ao decorrer da estratégia do jejum aeróbico. Dessa forma, o projeto é preservado pontualmente, ou seja, precisa estar alinhado ao seu objetivo e resultado pré-determinado.
Vale destacar que o AEJ pode ser considerado uma estratégia para uma vida saudável, desse modo, um plano alimentar e a meta de exercícios são preparados e conservados, individualmente. Portanto, para atletas iniciantes entre 10 a 15 minutos de atividade física é o ideal.
Consequentemente, ao observar resultados e bem-estar físico o jejum aeróbico deve ser ampliando em até 45 minutos de prática física pela manhã.
O aeróbico em jejum garante resultados?
Em primeiro momento, é válido salientar que os estudos clínicos e pesquisas cientificas ainda discutem e examinam a eficiência prática do aeróbico em jejum. Dessa maneira, diversos artigos já abordam os resultados e efeitos positivos do AEJ.
Deve ser observado, a atividade continua e moderada de treinos, entre 3 a 7 dias do aeróbico em jejum, pode configurar o emagrecimento através da queima de gordura.
Ainda mais, a alimentação após o jejum deve ser respeitada, como também equilibrada, ou seja, refeições ricas em proteínas, vitaminas e minerais que auxiliam nas reservas de energia no metabolismo.
Bem como, manter-se hidratado, preservando a ingestão de água durante o dia e principalmente ao executar o aeróbico em jejum.
Quais os benefícios do AEJ?
- Emagrecimento saudável;
- Queima de gordura;
- Exercícios leves e moderados;
- Apenas 45 minutos durante o dia;
- Alimentação equilibrada e saudável;
- Treinos simples e com redução de gastos;
- Ideal para quem prefere praticar exercícios pela manhã.
Vantagens do jejum
Vale observar, o emagrecimento a partir da reservar de gordura no organismo transformado em energia como um dos principais fatores benéficos do aeróbico em jejum.
Como também, a redução dos níveis de insulina, assim relacionado com a queima de gordura no corpo, favorecendo o funcionamento do metabolismo e a eliminação de toxinas prejudiciais à saúde humana.
Além de tudo, o aumento de massa magra e o equilíbrio hormonal, também devem ser destacados, ou seja, ao utilizar as reservas de gordura como energia, ocorre o estímulo de produção do hormônio de crescimento GH.
Outra vantagem do aeróbico em jejum, é a redução de estresse e insônias, provocados pela disfunção de cortisol. Ou seja, o AEJ atua no equilíbrio hormonal e no bem-estar do metabolismo.
Quais as desvantagens?
Em resumo, a maior desvantagem do aeróbico em jejum é os estudos e pesquisas científicas que permanecem limitados sobre os efeitos do AEJ ao longo prazo.
Isto é, as pesquisas e a execução de tecnologia carecem de atenção e resultados clínicos determinantes sobre o assunto. Dessa forma, as desvantagens, bem como, os benefícios ainda são insuficientes para o êxito.
Sendo assim, as desvantagens do aeróbico em jejum podem ser reconhecidas como a redução de desempenho físico, principalmente associado a uma alimentação pobre em nutrientes.
Tal como, tontura e enjoos provocados por uma refeição ultra processada, anterior ao jejum. A perda de massa magra e a hipoglicemia, também pode ser observado quando praticado sem o auxílio de um especialista.
Dicas de exercícios AEJ
Lembre-se que o recomendado é iniciar a carga de exércitos durante o primeiro horário do dia, consequentemente, ao acordar limitando qualquer refeição com exceção de líquidos. Tal exemplo, água e chás.
Vale destacar que os exercícios aeróbicos objetivam o uso do oxigênio como fonte de energia, por conseguinte, resultando na queima de gordura e emagrecimento.
- Polichinelo;
- Bicicleta;
- Pular corda;
- Caminhada;
- Abdominal leve;
- Esteira.
Quem pode fazer?
De modo geral, o aeróbico em jejum pode ser executado por atletas e ginastas comuns que desejam o emagrecimento simples e rápido.
No entanto, vale destacar que diversos especialistas apontam que o AEJ deve ser praticado por pessoas experientes e com uma carga de treino contínua, já que o aeróbico em jejum se mostra eficiente em pessoas bem treinadas e atletas como mostraremos logo abaixo de acordo com estudos.
Ou seja, indivíduos que sofrem de sedentarismo ou iniciantes com a prática de atividade física, podem conter dificuldades para manter a carga moderada de exercícios aeróbicos.
Ainda mais, para obter resultados satisfatórios é essencial preservar a continuação e rotina com a atividade física. Logo, elabore as suas metas e objetivos que deseja alcançar com o aeróbico em jejum.
Uma dica, é iniciar a primeira semana entre 10 a 15 minutos, avançando lentamente até concluir a estratégia em 45 minutos.
O que os estudos mostraram?
Um dos estudos levado muito em consideração (Schoenfeld et.al. – 2014) avaliou 29 mulheres que se dividiram em 2 grupos, sendo que ambos efetuaram 1 hora de exercícios aeróbicos.
Sendo um grupo efetuando o aeróbico em jejum e o outro grupo realizou o aeróbico se alimentando antes dos exercícios. Os 2 grupos faziam dietas hipocalóricas durante esse estudo.
O resultado da pesquisa constatou que não ocorreu diferenças significativas nos níveis de redução de gordura e também não houve diferenças consideráveis na perda de peso que diferenciasse um grupo do outro.
O autor com isso constatou que pelo menos para pessoas que não sejam atletas ou bem treinadas, o aeróbico em jejum não irá ser mais eficiente que o aeróbico alimentando. E que para ter resultados consistentes na queima de gordura e emagrecimento, uma dieta de déficit calórica combinado com um programa de treinamento individualizado, já é suficiente para atingiros objetivos desejados.
Outro estudo (Bachman, Deitrick e Hillman – 2016 ) investigou os efeitos de treinar em jejum e alimentando, e quais seriam suas consequências sobre a redução de gordura.
Nesse estudo constatou que é possível ocorrer uma maior oxidação de gordura ao realizar o aeróbico em jejum, acarretando com isso na perda de gordura e de peso.
Como podem perceber, ainda não existe uma comprovação 100% da eficácia de praticar o aeróbico em jejum.
Muitos treinadores inclusive de grandes fisiculturistas, são bem categóricos em afirmar que o aeróbico em jejum se mostrou mais efetivo em pessoas que treinam há muitos anos e fisiculturistas. Iniciantes e intermediários, não se tem muitas vantagens do aeróbico em jejum se comparado ao aeróbico alimentando.
Quando fazer o aeróbico em jejum?
Como mencionado ao longo do texto, o ideal é separar o horário da manhã, logo após o despertar para praticar os exercícios aeróbicos.
O jejum, bem como, atividades leves a moderadas são indispensáveis para tal estratégia, sendo assim, o recomendado manter uma alimentação equilibrada e rica em proteínas ao decorrer do dia.
Refeições hipercalóricas, como também, bebidas alcóolicas devem ser evitadas ao máximo durante a estratégia AEJ, a fim de evitar grandes picos de insulina e a queda rápida dos níveis de glicemia.
Em outras palavras, é essencial manter o aeróbico em jejum como uma estratégia para uma vida saudável, evitando a prática a longo prazo e preservando uma rotina intensa de atividades físicas.
Referências:
BACHMAN,Jessica; DEITRICK, Donald; HILLMAN, Angela. Exercising in the Fasted State Reduced 24-Hour Energy Intake in Active Male Adults. J Nutr Metab. 2016.
SCHOENFELD et.al. Body composition changes associated with fasted versus non-fasted aerobic exercise. J Int Soc Sports Nutr. 2014.